DRAGAGEM::
Trajetória do Porto de Santos
Hoje o complexo é uma empresa de economia mista
A atracação, no dia 2 de fevereiro de 1892, do navio de bandeira inglesa Nasmith configurou o marco inicial da inauguração do Porto de Santos. Por mais de três séculos e meio, o porto possuía pouca mecanização e, por isso, a necessidade de trabalhadores braçais era grande. Além disso, a falta de higiene e a insalubridade do local propiciavam a propagação de doenças.A partir de 1982, o porto ficou sob a concessão da então Companhia Docas de Santos (CDS) e obras de melhoria foram feitas. Os velhos trapiches e pontes fincadas em terrenos instáveis foram substituídos por aterros e muralhas de pedra, vias férreas foram construídas e novos armazéns levantados, a fim de aumentar a capacidade de armazenamento de mercadorias.
A cultura do café também foi responsável por esse crescimento. Com o objetivo de aumentar a capacidade de exportação, as autoridades foram pressionadas para que obras de ampliação e modernização fossem executadas no Porto.
Com o término da concessão à CDS, em 1980, o Governo Federal optou por uma empresa de economia mista com capital majoritário da União. Atualmente, sob concessão da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), o Porto de Santos é responsável por cerca de 26% da Balança Comercial Brasileira.
Dados atuais
Hoje o Porto de Santos possui uma área de 7.700.000 metros quadrados (área maior que 712 campos de futebol) e 53 berços de atracação. São 84 armazéns, sendo 45 internos (34 na margem direita e 11 na esquerda) e 39 externos, com capacidade para estocar 420.000 toneladas. O cais possui 13.013 metros de extensão. Desse total, a CODESP é responsável por 11.600 metros. Os outros 1.413 metros são privados.
Matéria elaborada em: 17/03/2010