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Condições climáticas têm monitoramento diário

ASA faz previsão do tempo e modelagem da pluma de sedimentos dragados

Responsável por fornecer relatórios com a previsão do tempo e da pluma do material dragado, o Programa de Modelagem Operacional da Pluma de Sedimentos, é um dos 24 Programas de Monitoramento da Dragagem de Aprofundamento do Canal de Acesso ao Porto de Santos. Os dados são coletados para que as equipes envolvidas no empreendimento possam desenvolver de forma segura o trabalho.

Informações meteorológicas chegam de São Paulo por volta das 14 horas e, a partir daí, o relatório começa a ser montado, sendo concluído por volta das 21 horas. Depois de organizados, os dados são enviados por e-mail à tripulação das dragas e aos coordenadores dos Programas. A avaliação dos resultados é feita pelos próprios trabalhadores da obra.

Profissional de modelagem, André Paim, consultor da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (FUNDESPA), explica que é possível traçar as condições do mar com até 15 dias de antecedência. “Na verdade, é uma tendência, não uma previsão.” Segundo ele, o nível de acerto para o dia seguinte fica entre 90 e 95%, mas, quando a previsão é para mais de três dias a porcentagem diminui bastante.

O profissional afirma que “até mesmo as dragas paralisam suas atividades em caso de ventos muito fortes ou quando a ondulação do mar fica demasiadamente alta, permanecendo abrigadas até a condição de tempo normalizar.”

Atualmente, está sendo traçada a modelagem da pluma dos sedimentos dragados de acordo com situações reais. São cruzadas as informações, fornecidas pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), referentes ao início do despejo e duração do procedimento com as enviadas pela SASCAR, empresa de monitoramento e rastreamento da draga. Por meio de um equipamento instalado nas dragas é possível saber, a cada dois minutos, o posicionamento das embarcações com relação às quadrículas de descarte dos sedimentos.

Estudos comparativos estão sendo realizados e continuarão até o final da obra, a fim de avaliar de que maneira a pluma tem se comportado. O profissional de modelagem explica que a dispersão da pluma de sedimentos está diretamente ligada aos ventos. “Uma frente fria inverte a corrente”, alterando o destino do material. Paim complementa dizendo que há tendência dos sedimentos se espalharem mais durante o inverno, mas “nada fora do que já é esperado”.

As informações podem ser encontradas também no site www.dragagemdoportodesantos.com.br.


Matéria elaborada em: 17/06/2010

Publicado por: DA REPORTAGEM