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COMUNIDADES::

Pesquisa indica que peixes estão aptos para consumo humano

A informação agradou líderes pesqueiros

As análises químicas realizadas pelo monitoramento ambiental da Dragagem de Aprofundamento do Canal de Acesso ao Porto de Santos indicam que as espécies de peixes maria luiza, camarão, siri azul e parati estão aptos para consumo humano. A informação foi divulgada para os líderes das comunidades pesqueiras da Baixada Santista, no dia 27 de julho, pelos consultores da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (FUNDESPA), em reunião promovida pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), no Instituto de Pesca. Na mesma oportunidade, os pescadores conheceram também, em detalhes, os cuidados que estão sendo adotados para a execução do empreendimento.

Para o presidente da Federação dos Pescadores do Estado de São Paulo (Colônia Z1-Santos), Tsuneo Okida, as informações são de grande importância para a comunidade porque esclareceram detalhes da obra e confirmaram que o peixe está em condições de ser consumido. “Isso prova que podemos continuar pescando”, destaca. O presidente da Colônia Z3 do Guarujá, Edson dos Santos Cláudio, também elogiou a iniciativa da CODESP afirmando estar satisfeito “porque estou lidando com gente de qualidade e respeito. Vocês já deram sinal muito significativo para nós”.

Durante a reunião, os participantes também foram informados sobre o monitoramento e rastreamento dos serviços da dragagem de aprofundamento, bem como o monitoramento realizado nos manguezais de Santos, Cubatão, Guarujá e São Vicente, além da modelagem de dispersão da pluma de sedimentos descartados pelas dragas Hang Jun e Xin Hai Hu.

O encontro serviu, ainda, para comunicar que, dentro do Programa de Apoio às Comunidades de Pesca, desenvolvido mediante parceria firmada entre a FUNDESPA e o Instituto de Pesca, já estão sendo realizados os cursos de Pescador Profissional (POP) e Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC).

A gerente de Controle Ambiental da CODESP, Márcia Jovito, informou que as demandas solicitadas pelas comunidades pesqueiras, como material para obras, mobiliário, equipamentos eletrônicos, serão “atendidas na medida do possível”. E que dentro das áreas de cursos programados – Meio Ambiente, Inclusão Digital, Qualificação Portuária e Qualificação em Pesca – está fazendo contatos com o Centro de Excelência Portuária (CENEP), para viabilizar essas propostas.


Matéria elaborada em: 28/07/2010

Publicado por: DA REPORTAGEM