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PROGRAMAS AMBIENTAIS DO PORTO DE SANTOS
ECONOMIA, SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DRAGAGEM::

A evolução da frota marítima e a necessidade de dragagem

Os navios de carga vêm se modernizando ao longo dos anos para serem capazes de transportar um volume cada vez maior de carga. Atualmente, o Porto de Santos recebe os seguintes tipos de embarcações: navios de carga geral, porta-contêineres, graneleiros, roll-on roll-off (carga sobre rodas), navios tanque e de passageiros.

Nas últimas décadas, todas essas embarcações sofreram inúmeros avanços, seja na economia de combustível, na redução de emissão de CO², na segurança da navegação ou no aumento do tamanho, possibilitando que suportem volume maior de carga e, consequentemente, reduzindo o custo do frete marítimo.

Se, na década de 70, os navios de carga eram capazes de transportar cerca de 3 mil TEU, hoje a capacidade de carga dessas embarcações pode chegar a 21 mil TEU. Para receber esses gigantes dos mares, que podem ter até 400m de comprimento e 60m de largura, as instalações portuárias precisam se adaptar constantemente para acompanhar o crescimento do tamanho dos navios.

Um dos maiores desafios que os portos enfrentam está relacionado à manutenção da profundidade das vias de acesso e atracação. Para manter ou aumentar a profundidade de seus canais de navegação, berços e acessos, os portos realizam obras de dragagem de manutenção ou aprofundamento.

No Porto de Santos, o calado operacional (medida entre o ponto mais baixo da quilha do navio e a superfície da água) permitido para a atracação de embarcações é de cerca de 13m. Os maiores navios cargueiros do mundo já possuem 16m de calado.

Assim, a dragagem portuária precisa acompanhar a tendência mundial que vem sendo estabelecida pela indústria do transporte marítimo que, cada vez mais, se utiliza de grandes embarcações para deslocamento de cargas com volumes cada vez maiores. Sem a dragagem e a consequente manutenção e aumento das profundidades, os portos correm o risco de perder competitividade e tornarem-se obsoletos, afetando significativamente a economia da região em que estão instalados e, no caso do Porto de Santos, até mesmo a balança comercial de um país inteiro.

Publicado por: CODESP