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Como é feito o monitoramento da qualidade do pescado em Santos?

O monitoramento realizado envolve análises químicas de metais pesados e compostos orgânicos persistentes, com objetivo de acompanhar a qualidade do pescado para fins de consumo humano.

Ressalta-se que não é possível determinar uma relação direta entre eventuais contaminantes presentes nos organismos aquáticos e a dragagem de sedimentos. Entretanto, tais monitoramentos consistem em uma ação importante feita pela Codesp, porque representa um levantamento de dados de qualidade para a região da Baixada Santista.

A cada campanha amostral são analisados 67 parâmetros entre compostos orgânicos e inorgânicos, como metais pesados compostos persistentes como pesticidas organoclorados, PCBs, hidrocarbonetos poliaromáticos, compostos fenólicos, dienoclorados e clorobenzenos. Desde o início de 2010 até o momento, no Polígono de Disposição Oceânica de sedimento dragado e adjacência, foram coletadas e analisadas 154 amostras de tecidos de organismos, incluindo peixes (como carapeba, oveva, pescada-foguete, betara, corvina, cocoroca, cabrinha, raia, goete, linguado, maria-luiza, coió, etc.) e crustáceos (siri e camarão). Já na região do Canal de Navegação do Porto de Santos foram coletadas 136 amostras de peixe (parati) e crustáceo (siri). No total, considerando os dois programas de monitoramento, já foram gerados, nos últimos 4 anos, cerca de 19.000 dados de qualidade do pescado.

Para o monitoramento do pescado são selecionadas espécies de interesse ao consumo pela população local. Com relação às amostras coletadas, foi observado que os resultados têm se mostrado muito satisfatórios, principalmente, para os compostos orgânicos, cujas concentrações têm se apresentado abaixo do limite de detecção do método de análise.

Publicado por: DA REPORTAGEM