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DRAGAGEM::

Obra de Dragagem do Porto de Santos tem acompanhamento do CAP

Desde 2001, Autoridade Portuária é favorável ao empreendimento

A dragagem de aprofundamento vai tornar o Porto de Santos apto para atender todas as necessidades de rotas e competitividade de comércio exterior. Por esta razão, desde 2001 o Conselho de Autoridade Portuária (CAP), presidido pelo também Secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, se posicionou concretamente favorável ao empreendimento.

O CAP, que tem entre suas atribuições otimizar as instalações portuárias, cuidar do meio ambiente e aprovar programas de investimentos, participa ativamente da obra. “O grande enfoque que vem trabalhando é a parte dos estudos ambientais”, explica Aquino. “E isso é tão importante que o CAP definiu como tema de pauta permanente. Mensalmente, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) tem que dar informações sobre tudo o que está acontecendo objetivando a dragagem de aprofundamento”.

De acordo com Aquino, o CAP tem até dado sugestões como no caso da licença ambiental para os pontos de atracação. Inicialmente, a CODESP fazia os estudos considerando apenas o canal e bacia de evolução. “Então, é por isso que, numa fase de elaboração, já se contemplou a necessidade de trabalhar os pontos de atracação que agora estão com verbas definidas no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento)”.

Transporte ferroviário

Outra função do CAP é a compatibilização dos programas de transporte com os governos federal, estadual e municipal. Nesse sentido, várias gestões estão sendo realizadas para a melhoria do sistema viário na região. “O CAP tem trabalhado buscando regulamentar e melhorar isso. Este é um processo que implica em consertar erros e melhorar coisas de futuro. Mas, acima de tudo, o Conselho tem trabalhado na revisão de matriz de transportes”, explica Sérgio Aquino.

O Conselho de Autoridade Portuária tem realizado reuniões para a discussão dos temas. No mês de junho, promoveu um debate sobre a unificação da malha ferroviária da Baixada, já que atualmente existem concessionárias diferentes atuando. Anteriormente, durante seminário, discutiu com a Prefeitura de Santos e CODESP uma harmonização nas estratégias para a implantação do sistema hidroviário na região.

A revitalização do transporte ferroviário vai desafogar o meio viário e melhorar os investimentos que estão sendo feitos nas perimetrais e no sistema de acesso. “As perimetrais estão ajudando”, enfatiza Aquino, “mas se nós não revisarmos a matriz de transportes, elas terão um fôlego muito reduzido. Nós vamos apenas ganhar um pouco de tempo”.

Matéria elaborada em: 12/07/2010

Publicado por: DA REPORTAGEM