DRAGAGEM::
Marinha deve homologar aprofundamento do Trecho 1 nos próximos dias
Dragagem está praticamente concluída
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aguarda, para os próximos dias, a homologação do aprofundamento do canal de navegação para 15 metros do Trecho 1. A Marinha do Brasil está analisando a batimetria (técnica de medição oceânica submersa) para a confirmação. A obra de dragagem, iniciada no dia 21 de fevereiro de 2010, já está praticamente concluída, com exceção apenas das áreas onde ainda se encontram partes do navio Ais Giorgis e os fragmentos das pedras derrocadas de Teffé e Itapema.A informação foi prestada pelo Diretor de Infraestrutura da Codesp, Paulino Vicente que aguarda a finalização da batimetria do Trecho 4, principalmente do subtrecho D, para verificar se serão necessários alguns ajustes na dragagem. Assim que tiver a confirmação da profundidade, a documentação será encaminhada para a Marinha.
Embora não tenha condições de confirmar a data da homologação dos 25 quilômetros do canal, já que a análise é feita pela Marinha, no Rio de Janeiro, Paulino está otimista e espera que isso ocorra nos próximos 30 dias. “Acho que temos prioridade. A gente pede uma atenção especial e a Capitania dos Portos de Santos tem nos ajudado muito no sentido de agilizar esse trabalho.”
Com relação ao Ais Giorgis, Paulino informou que 53% da embarcação já foram retirados do canal de navegação. Segundo ele, a tecnologia utilizada para fatiar o navio “se mostrou altamente importante e decisiva. Foi um dos trabalhos mais importantes da última década. Nós já tiramos seis pedaços do Ais Giorgis. O motor foi retirado em três partes”. A próxima fase prevê flutuar o casco e transportá-lo para a margem esquerda (Guarujá) e continuar o corte em terra. Após esse procedimento, um equipamento verificará se restou algum fragmento metálico no canal, para posterior dragagem.
Teffé e Itapema
A logística para a retirada dos 33 mil metros cúbicos de fragmentos das pedras de Teffé e Itapema já está sendo discutida pelos técnicos da Ster Engenharia (empresa responsável pela derrocagem), da SEP e Codesp. Na próxima semana deve ser definida a data para o início das atividades. Segundo Paulino Vicente, tudo deve ser encerrado neste ano. “Evidentemente que temos prazos limites. No caso da Teffé é o início da temporada de cruzeiros. Até a chegada do primeiro navio de passageiros que deve ocorrer em outubro.” O material rochoso será levado para áreas das prefeituras de Santos e Guarujá.
Texto produzido em: 6/05/2012