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Como a CODESP controla as dragas e batelões no Porto?
Se você estiver passando pelas proximidades do Canal de Navegação do Porto Organizado de Santos e avistar uma draga ou um batelão se dirigindo ao Polígono de Disposição Oceânica - PDO para a realização do descarte de sedimentos, saiba que tal embarcação está sendo monitorada pela Codesp por meio de sistema de rastreamento via satélite.
É uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que toda draga ou batelão que utilize o PDO para a disposição de sedimentos seja dotada de sistema de rastreamento por satélite, que permita o registro contínuo e em tempo real de sua posição, bem como dos locais e horários de início e término de cada descarte efetuado.
Qualquer embarcação que realize descartes no PDO deve dispor de sensores instalados em sua cisterna (local onde fica armazenado o sedimento dragado) que permitam a emissão de sinais automáticos para cada evento de abertura e fechamento e, consequentemente, o registro de sua posição e horário, sendo que a ativação deste sistema não pode ser manual. Isto vale tanto para as obras de dragagem da Codesp quanto para empreendimentos de terceiros.
O que é o PDO?
Vale lembrar que o PDO consiste em uma área retangular de 10 km x 4 km de dimensão, subdividida em 10 quadrículas de 2 km de lado, o qual foi licenciado junto ao Ibama para receber os sedimentos dragados no Porto de Santos. A respectiva área de descarte fica a, aproximadamente, 12 km da entrada do Porto. Atualmente, cada quadrícula está subdivida em 09 quadrantes internos, com cerca de 670 m de lado, os quais devem ser utilizados em sistema de rodízio para otimizar o espalhamento do material descartado.