DRAGAGEM::
CODESP procede com Dragagem no Porto de Santos
A Codesp retomou, no final de 2016, as atividades de dragagem do canal de navegação. Para manter as profundidades (cotas) de projeto e a navegabilidade do canal, foi necessário um novo processo de contratação, desta vez com a empresa Dragabrás.
As primeiras áreas dragadas foram os Trechos 1 e 2. Atualmente, estão sendo dragados os Trechos 3 e 4. A dragagem é estratégica para manter a competitividade do porto e a segurança das embarcações.
A draga Pearl River, que realiza o serviço, é um equipamento construído pelo estaleiro IHC, de bandeira belga. É uma draga tipo Hopper ou TSHD (do inglês, Trailing Suction Hopper Dredger). O equipamento realiza a dragagem hidráulica por meio de tubos que sugam os sedimentos do leito do estuário para um recinto na embarcação denominado cisterna.
Após o carregamento, a draga se desloca até o Polígono de Disposição Oceânica (PDO), área de descarte de sedimentos dragados na região do Porto de Santos, abre as comportas da cisterna e descarta os sedimentos no local autorizado pelo Ibama. No caso da draga Pearl River, a capacidade da cisterna é de 24.000 m³.
Assim como no canal de navegação, o assoreamento também atinge os berços de atracação e, por isso, deve ser realizada sua dragagem de manutenção. Neste caso, por se tratar de áreas mais restritas à manobrabilidade de dragas maiores (como as dragas Hopper), são utilizados equipamentos de dragagem mecânica, como as dragas estacionárias do tipo clamshell operando em conjunto com batelões lameiros.
O novo contrato trouxe à Codesp a garantia da continuidade do serviço, inclusive para o início do ano de 2017, para manter a operação sem restrições, com calado de 13,20 metros.